Você sabia que a emissão de gases estufa está presente em diversas atividades simples do nosso dia-a-dia? E que sua empresa, grande ou pequena, pode reverter sua emissão em número de arvores plantadas, e, ainda por cima, poder investir no mercado de carbono?
Muitos não sabem, mas emitimos em nossa rotina centenas de quilogramas de dióxido de carbono (CO2) das mais diversas formas. A eletricidade que chega até nossa casa, por exemplo, é gerada em partes por usinas termoelétricas, consideradas as maiores emissoras de gases estufa. Veículos automotores, gás de cozinha, transporte aéreo e até o que comemos, são outros exemplos de fontes de emissão desses gases.
Seguindo essa linha de raciocínio, podemos trazer tais emissões para o cenário empresarial, onde os gastos energéticos são imensamente superiores. Vale frisar, ainda, que cada funcionário também emite CO2 de alguma maneira relacionada ao trabalho, seja ela no transporte ou em atividades dentro da empresa. Será que nessas contas, chegamos facilmente a uma tonelada (1000kg) de dióxido de carbono emitido? Infelizmente, sim.
Com a implantação do Protocolo de Kyoto, a legislação dos países participantes passou a fiscalizar e limitar a emissão dos gases estufa, gerando maior preocupação por parte das empresas. Atualmente, o questionamento não é apenas com a redução das emissões diretamente, mas também com a neutralização de CO2, onde as empresas – independente do porte – têm a possibilidade de converter a quantidade de dióxido emitido em número de árvores plantadas.
A essa altura, você deve estar se perguntando: mas quais são as grandes vantagens de investir em neutralização de CO2? Para responder, vamos falar um pouco sobre legislação, imagem da empresa e mercado de carbono.
A legislação brasileira que controla as emissões de dióxido de carbono passou a ser mais exigente após o protocolo ter entrado em vigor em 2005. Além da questão legal, é interessante que, em uma era onde o aquecimento global está sendo discutido como jamais fora, a empresa seja reconhecida publicamente como neutralizadora de CO2.
O viés econômico é outro ponto a se destacar: atualmente, existe um mercado financeiro regido por crédito de carbono, onde empresas que plantam mais árvores do que o necessário para neutralizar seu impacto, transforam o excedente em ações, podendo ser negociadas na bolsa de valores.
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